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Lo que los responsables de formular políticas en América Latina pueden aprender sobre el impacto de la Ley de Mercados Digitales en los consumidores europeos

 

En los últimos años, la Unión Europea ha adoptado un conjunto de reglamentaciones digitales para regular la privacidad de los datos, la protección de los consumidores, el contenido en línea y la inteligencia artificial, entre otros ejemplos. La UE también ha tratado de redefinir la aplicación
de la política de competencia en la era digital con la Ley de Mercados Digitales (DMA), que entró en vigor a principios de 2024. La DMA exige que los guardianes de acceso (los grandes proveedores de servicios digitales) cumplan con las normas de la política de competencia digital ex ante, que evitan las supuestas prácticas anticompetitivas antes de que se produzcan. Como tal, contrasta notablemente con la aplicación tradicional de la política de competencia “ex post”.


Conforme a la DMA, los guardianes de acceso, entre otras cosas, deben permitir que los proveedores de hardware y servicios externos interoperen con los servicios proporcionados por el guardián de acceso. También tienen prohibido realizar “autopreferencia”, es decir, usar sus datos para promover sus propios servicios y productos en sus plataformas. El incumplimiento puede ocasionar multas de hasta el 10 % de la facturación global de los guardianes de acceso.


La UE busca utilizar la DMA para promover la contestabilidad de los mercados digitales, en lugar del enfoque habitual de las autoridades de la competencia en el bienestar del consumidor. La DMA ha recibido atención de los responsables de formular políticas también en América Latina, donde Brasil tiene una propuesta de ley similar a la DMA. Sin embargo, mientras consideran las reformas a la política sobre la competencia, los responsables latinoamericanos de
las políticas deberían evaluar cuidadosamente los datos y los estudios sobre los efectos de la DMA que empiezan a salir a la luz.


El propósito de esta encuesta de 2025 de Nextrade Group a 5000 consumidores europeos sobre los efectos de la DMA en su vida cotidiana es proporcionar estos datos. Los resultados muestran que la DMA parece haber perjudicado las experiencias en línea de los consumidores europeos,
además de la personalización y la facilidad de uso de los servicios en línea.

En particular, la encuesta muestra lo siguiente:

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  • Dos tercios de los europeos usan a diario al menos tres servicios digitales que están dentro del alcance de la DMA, como la búsqueda en línea, las redes sociales y los mercados digitales, lo que demuestra la utilidad y calidad continuas de estos servicios. 

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  • La mayoría de los consumidores de la UE informan nuevas complicaciones del uso de Internet que pueden atribuirse a la DMA.

 

  • La experiencia en línea de la mayoría de los europeos es peor actualmente que antes de comienzos de 2024. Dos tercios sienten que ahora deben buscar durante más tiempo el contenido relevante en línea que antes de la DMA.

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  • Seis de cada diez europeos que usan motores de búsqueda muchas veces al día informan que tienen que buscar hasta un 50 % más de tiempo que antes de la DMA y usar términos de búsqueda más elaborados.    

 

  • Los consumidores europeos también indican una disminución en la calidad de algunos servicios en línea específicos, como los servicios de mapas (el 35 % informa una disminución) y la relevancia de los resultados de búsqueda (33 %).

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  • Además, el 42 % de los europeos que viajan al menos una vez al mes informan que los resultados de las búsquedas de vuelos y hoteles son menos útiles actualmente que antes de la DMA. 

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  • Los europeos consideran que los servicios en línea se han vuelto menos personalizados desde que la DMA entró en vigor. Por ejemplo, el 39 % declara que los anuncios en línea son menos relevantes porque están menos personalizados, el 30 % cree lo mismo sobre el contenido de video y el 25 % considera que es más difícil encontrar ofertas de empleo relevantes y personalizadas que antes de la DMA.  

 

  • Los europeos prefieren muchos de los servicios en línea que la DMA ha limitado, por ejemplo, ir directamente a las aplicaciones en lugar de tener una pantalla de selección de aplicaciones en el teléfono (59 %) y acceder fácilmente a diversos resultados de compras para comparar productos y precios (57 %).

 

  • La mayoría de los europeos (y más del 70 % del sur de Europa) desearían restablecer los servicios previos a la DMA. Incluso estarían dispuestos a pagar una prima para recuperarlos.

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En general, los resultados indican que los europeos continúan utilizando sus proveedores de servicios digitales favoritos que están dentro del alcance de la DMA, en parte gracias a los esfuerzos continuos de estas empresas por brindar productos de calidad a los consumidores a pesar de la DMA. Sin embargo, los resultados también indican que, debido a la DMA, las experiencias digitales de los europeos se han vuelto más engorrosas y menos intuitivas y
personales.

 

O que os legisladores latino-americanos podem aprender sobre os impactos da Lei dos Mercados Digitais nos consumidores europeus

 

Nos últimos anos, a União Europeia adotou um conjunto de regulamentos digitais, por exemplo, para regular a privacidade dos dados, a proteção do consumidor, os conteúdos on-line e o uso da inteligência artificial. A UE procurou também redefinir a aplicação da política de concorrência na era digital, com a Lei dos Mercados Digitais (DMA), que entrou em vigor no início de 2024. A DMA exige que os chamados gatekeepers – grandes fornecedores de serviços digitais – cumpram regras de política de concorrência ex-ante que previnem alegadas práticas anticoncorrenciais antes de estas ocorrerem. Como tal, contrasta fortemente com a aplicação tradicional da política de concorrência “ex-post”.

 

De acordo com a DMA, os gatekeepers são obrigados, entre outras coisas, a permitir que os fornecedores externos de serviços e hardware interoperem com os serviços fornecidos pelo gatekeeper. Estão também impedidos de “autopreferência”, ou seja, de utilizar os seus dados para promover os seus próprios serviços e produtos nas suas plataformas. O não cumprimento pode resultar em multas de até 10% do volume de negócios global dos gatekeepers.

 

A UE procura utilizar a DMA para promover a contestabilidade dos mercados digitais, em contraste com a abordagem típica das autoridades da concorrência, que se concentram no bem-estar do consumidor.

 

A DMA também tem recebido atenção por parte dos legisladores da América Latina, onde o Brasil tem uma proposta de lei semelhante. No entanto, ao considerarem reformas nas políticas de concorrência, os legisladores latino-americanos devem avaliar cuidadosamente os dados e estudos sobre os efeitos da DMA que começam a vir à tona.

 

O objetivo desta pesquisa do Nextrade Group de 2025, feita com 5.000 consumidores europeus sobre os efeitos da DMA em seu dia a dia, é fornecer estes dados. Os resultados mostram que a DMA parece ter prejudicado as experiências on-line dos consumidores europeus, bem como a personalização e a facilidade de utilização dos serviços online.

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Em especial, a pesquisa constatou que:

 

  • Dois terços dos europeus utilizam diariamente pelo menos três serviços digitais abrangidos pela DMA, como buscas on-line, redes sociais e marketplaces on-line, o que demonstra a utilidade e a qualidade contínuas desses serviços. 

 

  • A maioria dos consumidores da UE relata novas dificuldades no uso da internet que podem ser atribuídas à DMA.

 

  • A experiência on-line da maioria dos europeus é pior hoje do que antes do início de 2024. Dois terços sentem que agora precisam de mais tempo para encontrar conteúdo on-line relevante do que antes da DMA.

 

  • Seis em cada dez europeus que usam mecanismos de busca várias vezes ao dia relatam que precisam pesquisar até 50% mais do que antes da DMA e utilizar termos de busca mais elaborados.    

 

  • Os consumidores europeus também relatam uma queda na qualidade de serviços on-line específicos, como serviços de mapas (35% relatam uma queda) e na relevância dos resultados de busca (33%).

 

  • Além disso, 42% dos europeus que viajam pelo menos uma vez por mês afirmam que os resultados de busca para voos e hotéis são menos úteis hoje do que antes da DMA. 

 

  • Os europeus consideram que os serviços on-line se tornaram menos personalizados desde a entrada em vigor da DMA. Por exemplo, 39% consideram anúncios on-line e 30% consideram conteúdos em vídeo menos relevantes por serem menos personalizados, e 25% acham mais difícil encontrar oportunidades de emprego relevantes e personalizadas do que antes da DMA.  

 

  • Os europeus preferem muitos dos serviços on-line que foram prejudicados pela DMA: por exemplo, acessar diretamente os aplicativos em vez de ter uma tela de seleção de aplicativos no celular (59%) e acessar facilmente resultados de compras diversificados para comparar produtos e preços (57%).

 

  • A maioria dos europeus, e mais de 70% no sul da Europa, gostaria de restaurar os serviços anteriores à DMA. E estariam até dispostos a pagar mais para tê-los de volta.

 

De modo geral, os resultados indicam que os europeus continuam a usar seus provedores de serviços digitais favoritos afetados pela DMA, em parte graças aos esforços contínuos dessas empresas para oferecer produtos de qualidade aos consumidores, apesar da DMA. No entanto, os resultados também indicam que a DMA tornou as experiências digitais dos europeus mais complexas e menos intuitivas e pessoais. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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